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Doenças Saiba mais sobre o Câncer de Pele

Com a chegada das férias de verão e com elas uma maior exposição ao sol, fique atento: O câncer de pele é a neoplasia mais comum no Brasil e acomete principalmente pessoas com mais de 40 anos

  • Quem está mais propenso a ter o câncer de pele?

Pessoas de pele, olhos e cabelos claros ou ruivos, sensíveis à radiação solar são as mais acometidas. Algumas doenças crônicas da pele também podem aumentar esse risco. A exposição solar frequente e sem proteção adequada é o principal fator associado ao câncer de pele.

  • Quais são os tipos de câncer de pele?

A neoplasia de pele pode ser divida em 3 tipos principais:

  1. carcinoma basocelular
  2. carcinoma epidermóide
  3. melanoma

Os dois primeiros são agrupados e chamados de “câncer de pele não-melanoma”. São os mais comuns, principalmente o tipo basocelular, e são também os menos agressivos. Já o melanoma é menos comum, mas pode apresentar comportamento mais agressivo, com surgimento mais frequente de metástases (disseminação para outras regiões).

Câncer de pele não-melanoma

São os tipos mais comuns e estão relacionados a exposição solar frequente e por longos períodos (anos ou décadas). Acometem mais comumente a região da face (basocelular) e lábios, couro cabeludo e dorso das mãos (epidermóide) e podem se apresentar como feridas que não cicatrizam, úlceras e nódulos. Muitas vezes, essas lesões não doem, não coçam e não mudam de aspecto. Não raro, alterações com anos de existência são diagnosticadas como câncer de pele.

Melanoma

São lesões escuras e estão relacionadas a exposição solar intensa e concentrada (queimaduras solares), mesmo que ocorridas há muitos anos ou décadas.

Podem surgir como novas lesões ou como alterações de sinais já existentes.

A regra ABCDE é utilizada para ajudar no diagnóstico:

Assimetria: traçando-se uma linha imaginária no centro da lesão, as metades resultantes são diferentes.

Bordas irregulares: os limites da lesão não são lisos e regulares.

Coloração: a lesão apresenta mais de uma cor ou tons diferentes de uma mesma cor (marrom, preto, vermelho ou azul).

Diâmetro: o maior diâmetro da lesão tem mais do que 6 milímetros.

Evolução: crescimento, dor, coceira, sangramento de uma lesão antiga podem ser indicativos do surgimento da neoplasia.

  • O câncer de pele tem cura?

Como boa parte dos tipos de neoplasia, o câncer de pele, seja melanoma ou não, pode ter boa evolução se diagnosticado de forma precoce. Qualquer alteração percebida na pele e que não desapareça em poucos dias deve ser mostrada ao Dermatologista ou ao Cirurgião Plástico de confiança.

  • Como é feito o diagnóstico do câncer de pele?

O diagnóstico é principalmente clínico. Uma biópsia pode ser necessária para confirmação através de exame microscópico.

  • Como é o tratamento do câncer de pele?

Confirmado pelo especialista o diagnóstico de câncer, o tratamento, em sua grande maioria, é cirúrgico. A retirada da(s) lesão(ōes) é o tratamento de escolha e, caso não haja comprometimento à distancia (metástases), essa retirada será suficiente para tratar a neoplasia de forma definitiva.

É importante salientar que, ao contrário do que algumas pessoas pensam, operar uma lesão, seja nova ou antiga, não transforma aquela lesão em câncer ou faz com que ela se espalhe. O tratamento tem objetivo de cura.”

Lesões que sejam grandes e/ou que estejam localizadas em regiões mais delicadas como a face podem deixar alterações e deformidades resultantes do tratamento. O Cirurgião Plástico fará a remoção e o fechamento da melhor forma possível para evitar ou minimizar distorções da anatomia normal da região operada. Nos casos mais avançados ou agressivos, a presença de metástases pode requerer, além do tratamento cirúrgico para remoção da lesão inicial, a retirada e o tratamento complementar das lesões à distância.

  • Prevenção e recomendações

O uso de protetores solares, e não bronzeador, óculos escuros, chapéus e roupas adequadas protegem a pele dos raios solares. Nos dias mais quentes e sempre após banho no mar ou piscina, deve-se reaplicar o protetor solar. Além disso, evitar a exposição nos horários de maior incidência, entre 10 da manhã e 4 da tarde, é a melhor forma de se proteger a pele das lesões causadas pelo sol. Pessoas que não se bronzeiam mas que se queimam com facilidade têm que ter atenção redobrada.Caso surjam alterações; a avaliação, diagnóstico e tratamento precoces trazem os melhores resultados possíveis nos casos de câncer de pele.

 

1 de dezembro de 2017

por Dr. Leandro Ricciluca Matiello Felix

Cirurgia Plástica. Clínica Vialiv