O autismo atualmente melhor designado como TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por graus variados de dificuldade na interação social, atraso da linguagem (verbal e não-verbal) e interesses restritos.
Apesar de ter um componente hereditário, os fatores ambientais são importantes para a sua gênese (epigenética).
A sua prevalência em estudos atuais chega a 11 casos a cada 1.000 crianças, com predomínio no sexo masculino.
Apesar do diagnóstico precoce ser desejado, o mesmo ocorre geralmente entre 2 e 4 anos.
São pacientes de risco:
Problemas auditivos, Transtornos do Desenvolvimento da Linguagem, déficit cognitivo, entre outros são diagnósticos diferenciais.
O tratamento deve ser instituído o mais breve possível com foco multidisciplinar individualizado. O uso de medicamentos é restrito a poucos casos.
É fundamental avaliar a possibilidade de autismo dada qualquer suspeita da família, alterações e/ou alteração no “desenvolvimento neuropsicomotor” avaliados nas consultas pediátricas de rotina (com ou sem aplicação de escalas padronizadas ou testes de triagem*)
*”Denver II” e “M-CHAT”