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Doenças Por que se preocupar com o Pré-Diabetes?

Pré-diabetes é uma alteração no metabolismo da glicose, em que seus níveis são mais altos que o normal, mas não altos o suficiente para fazer o diagnóstico de diabetes.

Representa um alto risco para o desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). A maioria desses pacientes tem pré-diabetes antecedendo seu diagnóstico.

Costuma ser diagnosticado em exames de rotina para rastreamento de DM2.

Caracteriza-se pelos seguintes achados em exames laboratoriais de sangue: glicemias de jejum entre 100 e 125 mg/dl, glicemias entre 140 e 200 mg/dl 2 horas após sobrecarga em teste oral de tolerância à glicose e/ou hemoglobina glicada entre 5,7 a 6,4%

Normalmente, tais alterações não provocam sintomas. Mas o pré-diabetes é
capaz de levar a complicações crônicas semelhantes às do diabetes.
Devemos avaliar pessoas acima de 45 anos de idade ou, pessoas de qualquer idade que tenham sobrepeso ou obesidade e hipertensão arterial, dislipidemia com HDL baixo e/ou triglicerídeos alto, história familiar de DM2, história pessoal de diabetes gestacional, síndrome de ovários policísticos.

Ser sedentário também aumenta a chance de desenvolver pré-diabetes. A periodicidade dos exames irá depender de cada paciente e dos resultados encontrados.

O tratamento precoce tem como objetivo reduzir o risco de desenvolver DM2, ao controlar os níveis glicêmicos, buscando trazê-los novamente para a faixa normal.
Importantes estudos clínicos já evidenciaram que mudança de estilo de vida, com melhora na alimentação, prática de atividade física e consequente perda de peso, reduz a incidência de DM2 ao longo dos anos seguintes.

Redução de peso é crítica para bons resultados, sendo benéfica perda de 5-7% em até 6 meses. A dieta deve ser ajustada com diminuição da ingestão calórica diária, troca para fontes de carboidratos mais saudáveis e atenção em reduzir bebidas açucaradas e alimentos industrializados processados e ultraprocessados muito calóricos, ricos em carboidratos e sem ganhos nutricionais.

Prática de pelo menos 150 minutos de exercício moderado na rotina da semana é relevante, devido ao seu efeito em melhorar a sensibilidade das células à ação da insulina e o uso da glicose como fonte de energia.

Medicação pode ser associada às mudanças de hábitos em pessoas de maior risco para desenvolver DM2, com parâmetros laboratoriais mais elevados ou com piora durante o seguimento.